Carlos Ângelo de Meneses Sousa

Cartografias da educação profissional

Autores: Murillo Alencar Bezerra; Carlos Ângelo de Meneses Sousa; Leonardo Humberto Soares.
Editora: Pathos
ISBN: ISBN 978-65-994244-9-6 [digital]
978-65-85696-01-2 [impresso]

Cartografias da educação profissional: efeito docente e horizontes da democracia

[…] a obra “Cartografias da Educação Profissional: efeito docente e horizontes da democracia” realiza uma investigação relevante na esfera da pesquisa educacional pela sua atualidade metodológica e temática. […] Uma importante contribuição, de caráter inédito, apresentada por esta obra refere-se ao seu próprio objeto de pesquisa – a demonstração do efeito da atuação dos docentes sobre os resultados do desempenho dos alunos da educação profissional técnica integrada ao nível médio.
Ao longo de suas páginas, esta obra conduz os seus leitores, de forma clara e consistente, na identificação das variáveis do Censo Escolar a respeito da dimensão docente com potencial efeito nos resultados dos alunos do ensino médio integrado à educação profissional e na análise da recorrência de variáveis a respeito da dimensão docente com os resultados de desempenho e de rendimento escolar em municípios com PIB e IDH próximos.
[…] Portanto, sem sombra de dúvida, esta é uma obra que deve ser lida com muita atenção e entusiasmo, não somente por pesquisadores e estudiosos dos temas tratados, mas por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento da experiência democrática na esfera educacional, sem “deixar ninguém para trás”.

Anna Beatriz Waehneldt
Diretora de Educação Profissional do Senac Nacional


Cartografias e educação: múltiplos olhares

Organizadores:
Carlos Ângelo de Meneses Sousa;
Divaneide Lira Lima Paixão;
Leonardo Humberto Soares;
Ricardo Spindola Mariz.
Editora: Pathos
ISBN:
978-65-994244-4-1 [digital];
978-65-994244-5-8 [impresso]

Cartografias e educação: múltiplos olhares

[ … ]  desta coletânea de pesquisadores que usam e recriam os desenhos cartográficos nos territórios de aprendizagem na educação, desde a escola, até os espaços virtuais e em diferentes e diversas matrizes e referenciais teóricos, dão uma amostra pulsante da vida que não se limita e não se deixa enquadrar diante da complexidade dos processos de aprendizagens e consequentemente dos desafios inerentes à pesquisa, em tão comuns e ricos territórios. As pesquisas, carinhosamente, chamadas de “Cartografias” representam uma oportunidade de reinvenção do pensamento. Saber que o contexto histórico é cambiante não basta; é preciso buscar criar abordagens epistemológicas que contemplem a totalidade em constante mutação com a velocidade dos tempos digitais sem, no entanto, esquecer as razões de Ser Educador e Educando.

Luiza Alonso
Doutora em Educação pela Universidade de Harvard

Cartas para Paulo Freire: da leitura do mundo à leitura da palavra

Organizadores: Carlos Ângelo de Meneses Sousa, Carlos Lopes, Delci Maria Franzen e Elizabete Carlos do Vale.
Editora: Pathos
ISBN: 978-65-994244-2-7

Links para as lives de lançamento ocorrido no dia 30 de setembro de 2021:

youtube.com/watch?v=xcWbtuuKZtM
youtube.com/watch?v=qgIf8yvBKwk

Cartas para Paulo Freire: da leitura do mundo à leitura da palavra

Em tempos de COVID, estamos redescobrindo a arte de escrever cartas, uma arte que os meios digitais de comunicação têm contribuído para transformar em bilhetes, abreviações e ‘memes’. Como jovem numa escola internato, os meus pais me escreviam religiosamente duas vezes por semana. Receber, abrir e ler essas cartas constituía um dos momentos mais esperados da semana longe de casa. Mais tarde, como estudante, na época de natal, os Correios na Inglaterra contratavam jovens por um período curto para dar conta do volume de correspondência do final de ano. Como entregador de cartas e cartões de natal, eu me sentia um pouco como um mensageiro da esperança unindo pessoas e famílias que não se viam fazia tempo […] É importante reconhecer que todas as instituições envolvidas nesse projeto – a UnB, o MEB, a UCB, a UEPB e a UFAL – desenvolvem atividades pertinentes ao campo da educação popular e da educação de jovens e adultos. Em períodos de tempo adverso, contraditoriamente há mais espaço para iniciativas e inovações da base, para experimentar e recuperar meios aparentemente desprestigiados no meio educacional. Por isso, a proposta de conjugar os avanços do espaço virtual com a escrita de cartas me parece genial. [… ] Viva Paulo Freire!


Timothy D. Ireland
Doutor em Educação pela Universidade de Manchester
Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba

[…] uma noção mais condizente com a proposta filosófica de Paulo Freire seria atribuir a quem educa a responsabilidade de desafiar os educandos, de buscar, de questionar, de construir seus próprios critérios (e assim, de desafiar-se como educador/a nesse processo). Desse modo, o processo educativo entendido como desafio torna-se um convite democrático e democratizante para investigar, indagar, formar seus próprios critérios e pode se tornar a mais emocionante aventura intelectual e humana, formando pessoas livres e liberadas, sujeitos criativos da produção de novos conhecimentos e, portanto, de novas propostas de interpretação e ação sobre a realidade e de construção de um futuro não predeterminado.

Oscar Jara Holliday
Presidente do Consejo de Educación Popular de America Latina y El Caribe (CEAAL)